Pré-candidato à Presidência da República pelo Psol, Guilherme Boulos falou sobre a inclusão de LGBT em seu governo, caso vença as eleições este ano.
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No Twitter, o psolista respondeu a perguntas que internautas enviaram na manhã desta terça-feira 10. Uma delas, da usuária da rede Dríade Aguiar, foi: "Mulheres trans, negras e indígenas terão assento no seu governo?"
"O governo nosso será um governo da diversidade", afirmou o pré-candidato. "Todos esses setores terão participação e voz ativa nas políticas."
Boulos, entretanto, reiterou termos errados a respeito de LGBT ainda muito difundidos usando expressões como "escolha" e "opção sexual".
"O Estado brasileiro tem uma dívida histórica e importante com uma parte do seu povo", disse.
"Aliás, é tratada erroneamente como minorias, mas são maiorias. Os negros e negras deste país que ainda carregam a herança de uma escravidão que nunca foi abolida integralmente; as mulheres, as maiores vítimas de violência, que sofrem feminicídio todos os dias e ainda veem negado o direito de decidir sobre seu próprio corpo; os povos indígenas, expoliados há 500 anos e que lutam apenas pela demarcação de suas terras; e a população LGBT que sofre o preconceito e a violência pela opção sexual (sic) que escolhem (sic). Não dá para ser assim, nós temos que enfrentar essa dívida histórica."
Boulos é paulistano, tem 35 anos e ficou conhecido como militante pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Ele é formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), também é psicanalista e é professor.
.@DriadeAguiar #boulosresponde pic.twitter.com/1MswQEJvd0
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) April 10, 2018