Cerca de 5 milhões de chinesas estão sem saber o que ocorreu com o Rela, um dos maiores apps lésbicos do mundo e que funcionava na China.
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As usuárias relataram em redes sociais, como o Weibo (espécie de Twitter chinês), que ao tentarem fazer o login receberam o aviso: "Rela sempre esteve com você e por favor aguarde seu retorno".
"Isso é discriminação contra nós, lésbicas", escreveu uma usuária, segundo o site Rawstory. "Não ser capaz de abri-lo é como se sentir rejeitada", escreveu outra. A página da empresa no Facebook também está fora do ar.
Segundo a reportagem, há suspeita de que o app foi suspenso por causa de sua participação em uma feira de casamento popular no país chamada People's Park.
Este "mercado de casamento" é um evento onde pais e mães, em geral idosos, procuram maridos e esposas para seus filhos e filhas. A Rela enviou mães de crianças LGBT para sensibilizar os presentes a respeito de direitos arco-íris.
"As mães foram expulsas do parque por seguranças por não terem registrado seu 'evento publicitário' depois que outros pais fizeram um alvoroço", relata o jornal Shangaiist.
Curiosamente, a suspensão ocorreu dias depois de uma das maiores cortes de Taiwan, país vizinho, determinar que o veto ao casamento gay é inconstitucional e há previsão de que em dois anos a união homossexual pode ser legalizada em Taiwan.