Pesquisa realizada pelo Ideia Big Data/Avaaz, na quinta-feira 1º, revelou que 83,7% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) acreditam que Fernando Haddad (PT) distribuiu o "kit gay" para crianças em escolas quando era ministro da Educação.
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Segundo o Congresso em Foco, 73,9% do eleitorado brasileiro foram expostos a esta história. Já dentre os que votaram em Haddad, 10,5% acreditam na distribuição do "kit gay".
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Em 15 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu o então candidato do PSL de acusar Haddad de distribuir o material que, segundo ele, estimulava a pedofilia.
Foi determinada a retirada de seis postagens da campanha de Bolsonaro, no Facebook e no YouTube, nos quais ele chamava de "kit gay" o livro Aparelho Sexual e Cia. e o programa Brasil Sem Homofobia.
O ministro Carlos Horbach, que proferiu a sentença, lembrou que o programa jamais foi implantado e que o livro nunca foi distribuído nas escolas.
A obra, que vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares no mundo, e que é destinada a jovens de 11 a 15 anos (e não a crianças de seis anos, como se espalhou nas fake news) teve 28 exemplares negociados pelo governo brasileiro para serem colocados em bibliotecas, não em escolas.
