Quem move o sexto país mais populoso do planeta? O maior da América Latina? A segunda nação do mundo com mais direitos para LGBT? A 12ª economia do globo e uma dos mais desiguais social e economicamente?
Uma certeza é que há muitas pessoas LGBT dentre quem contribui para as conquistas, enfrenta os desafios e até mesmo pode ser responsável pelos percalços no Brasil.
Para registrar a história atual e estabelecer um farol de representatividade, o Guia Gay, com sua rede de cinco sites em cinco cidades, realiza, pelo quarto ano consecutivo, a lista 50 LGBT Mais Influentes do Brasil.
Na elaboração, foram analisadas as trajetórias em 2021 de cerca de 450 figuras públicas. Ao longo do ano, houve acréscimos tanto de pessoas LGBT que ganharam espaço social quanto por outras que já com relevância e/ou visibilidade revelaram ser homo, bi ou trans.
Ao fim, tem-se, sem julgamento de valor sobre suas ações, lista de personalidades de áreas as mais diversas, tais como jornalismo, política, entretenimento, economia, ativismo, música e mídias sociais.
Não se trata de ranking de fama. Lida-se realmente com influência, na qual ser conhecido é um dos elementos de análise, mas não o único.
Em uma reunião entre duas pessoas em importante gabinete político ou grande empresa, por exemplo, pode-se impactar muito mais rumos da sociedade ou a vida de indivíduos que milhões de views em um stories. E, ao mesmo, tempo, um vídeo no Tik Tok ou fala na TV pode carregar as duas características.
A história do Brasil é feita a cada segundo. E há arco-íris em cada um deles!
40º - Pedro HMC
Ainda que sua marca, o Põe na Roda, não publique mais notícias no portal, mas apenas no Instagram, Pedro continua a ter destaque dentre LGBT por meio dos vídeos de seu canal no Youtube.
Aí, ele aborda temas que estão em debate na comunidade, repercute fatos de destaque na semana e conversa com personalidades do universo arco-íris.
39º - Jean Wyllys
Mesmo vivendo há três anos na Europa, Wyllys continua sendo notícia e reverberando no País. Este ano, ele venceu, na Justiça, processos contra políticos como Bia Kicis, Alexandre Frota e Marco Feliciano, e perdeu outro para a jornalista Rachel Sheherazade.
Filiou-se ao PT em live com participação ao vivo do ex-presidente Lula. Futura candidatura de Wyllys não está descartada. Ele dividiu opiniões ao criticar o “outing” do governador Eduardo Leite (PSDB-RS) e tentar fazer saída do armário da governadora Fátima Bezerra (PT-RN).
38º - Marcelo Gallego
O coordenador de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e Cidadania de São Paulo tem responsabilidade de fazer políticas públicas em um Estado com quase 13 vezes a população do Uruguai.
Em 2021, empreendeu ações de apoio social para LGBT, fez parcerias para enfrentamento à violência e difundiu no governo ações intersetoriais em prol do segmento.
37º - Pocah
Conhecida dentre fãs de funk e de LGBT mais jovens, Pocah se tornou nome nacional ao participar do BBB21. Da fama de “dorminhoca” e de não ter dado suporte a Lucas Penteado quando precisou dentro do reality, ela foi se abstendo de polêmicas e passou a ter simpatia do público.
Encerra o ano com 4 milhões a mais de seguidores só no Instagram.
36º - Daniel Adjuto
Com carreira promissora no SBT, Daniel apostou suas fichas na CNN Brasil e faz parte do primeiro time do canal no País.
Após passar por diversas atrações, consolidou-se no comando do diário Live CNN e tornou-se um dos principais apresentadores do canal. Assumiu-se gay em 2021 ao comemorar aniversário do namorado.
35º - Ney Lima
Sua força está no riso. O baiano da pequena cidade de Serrinha diverte seus milhões de seguidores com muitas gags, quedas, closes e paródias, quando suas estripulias ganham a mídia de celebridades e impulsiona ainda mais sua popularidade.
34º - Erlan Bastos
Ter acesso a informações em primeira mão é arcar com o ônus e o bônus disso. Erlan foi o primeiro a noticiar a internação, o agravamento de saúde e também a morte do ator Paulo Gustavo. Recebeu muitas críticas, sobretudo pelo relato derradeiro.
Na TV, ele comanda o Balanço Geral em afiliada da Record no Ceará, mas é em seu portal, o Em Off, que consegue destaque nacional com informações exclusivas depois replicadas por toda a internet.
33º - Lumena Aleluia
A psicóloga e DJ entrou no BBB21 já como uma das favoritas do público que, neste reality, costuma fazer recortes identitários para escolher seus favoritos.
Mas, surpresa! Lumena revelou-se autoritária já nas primeiras semanas ao querer ensinar sobre “desconstrução” e tornou-se a própria definição da lacração. Seu nome, incomum, virou sinônimo de pessoa que deseja ditar regras a comportamentos alheios e entrou no vocabulário nacional.
32º - Onã Rudá
Por gols contra a discriminação no esporte mais amado do Brasil, o baiano não se acanha em enfrentar os principais clubes de futebol.
Em 2021, o Canarinhos LGBTQ+, que reúne torcidas arco-íris e fundado por ele, por exemplo, denunciou à Justiça Desportiva oito times por atos homofóbicos praticados nas arquibancadas por meio inclusive de gritos e cânticos coletivos. A movimentação ativista tem feito os clubes debaterem a cidadania LGBT.
31º - Bianca Andrade
O sucesso dessa empresária e influenciadora digital nascida em zona pobre do Rio de Janeiro é expresso em números gigantescos: 16,7 milhões de seguidores no Instagram e dona das empresas Boca Rosa Beauty e Boca Rosa Hair, que têm faturamento acima dos R$ 100 milhões.
Em 2021, teve filho e reforçou ainda mais sua relação com o público.
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