29% de quem discrimina LGBT no Brasil são parentes da vítima

Dado vem de relatório do serviço federal Disque 100 referente às denúncias de 2016

Publicado em 11/04/2017
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Violência foi relatada na rua, na casa da vítima, no trabalho e até na escola

As manchetes que tratam de discriminação a LGBT em vias públicas, grandes eventos ou bares sempre assustam, claro. Entretanto, é errado pensar que estar em casa ou dentre parentes significa fugir da violência. 

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Relatório do Disque 100, serviço de denúncia do governo federal, mostra que o lar é o segundo local onde mais ocorrem violações de direitos de LGBT. E mais: cerca de um terço das pessoas suspeitas de terem cometido os crimes são parentes da vítima. 

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>>> Disque 100: cai número de denúncias de discriminação a LGBT

Segundo dados divulgados pelo Ministério dos Direitos Humanos na terça-feira 11, 12% das agressões a LGBT vieram de familiares de 2º grau, 11% de vizinhos, 5% do irmão ou da irmã, 5% da mãe, 4% do pai e 3% do tio ou da tia. A maior parte - 46% - não foi informado e 8% foi de alguém desconhecido da vítima.

Em relação ao lugar em que a violação ocorreu, 28% disseram ter sido agredidos na rua, 27% dentro da própria casa, 6% na casa do suspeito, 5% no local de trabalho, 5% em órgãos públicos e 2% na escola. Do total, 26% responderam outros locais além destes - aqui estão inclusos transporte coletivo, igrejas e templos religiosos.


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