Com margem estreita, Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da República no domingo 26. A candidatura alcançou 51,64% dos votos. Seu opositor, Aécio Neves (PSDB), teve 48,36%.
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Criticada em todo primeiro mandato por ações avessas à cidadania LGBT, tais como veto ao kit contra homofobia e orientação de enterrar o PLC 122/06, a candidata comprometeu-se com a criminalização da discriminação contra LGBT caso fosse reeleita.
Sem programa de governo, a petista divulgou o documento "13 Compromissos para Garantir os Direitos LGBT" a cinco dias do segundo turno. As promessas vão de incentivo à formação de cooperativas de trabalho de LGBT e ação de formação de professores para a diversidade a realização de campanhas publicitárias pelo respeito a homo e bissexuais e pessoas trans.
Sua base de governo tem 39 deputados contrários aos direitos LGBT, inclusive com partidos ideologicamente conservadores, tais como o PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, e o PR. O quantitativo representa mais da metade da bancada inimiga da cidadania arco-íris, com 64 componentes.
Grande líder da comunidade LGBT, o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), ferrenho crítico de Dilma até início do mês e reeleito, fez campanha para um novo mandado de Dilma e disse ter firmado junto à campanha da petista compromissos com o segmento.
Com material de campanha feito nas cores do arco-íris LGBT, tais como adesivos e bandeira, Dilma não citou LGBT no discurso da vitória, proferido em Brasília. A presidente reeleita falou de jovens, negros e mulheres.